2006-03-31
















2006-03-24

"Acontece com o livros o mesmo que com os homens: um pequeno grupo desempenha um grande papel" (Voltaire)

2006-03-20

Descobri este livro através de um texto dado numa aula de Área de Integração. Confesso que na altura não me despertou muito a atenção, mas ainda assim dias depois já o tinha comprado.
Este livro na minha opinião é muito mais do que apenas mais um simples romance. Pois para além da história principal, de um homem doente que descobre que está perto de morrer, reúne também, numa espécie de diário desse mesmo homem, uma série de histórias mínimas. Histórias que nos levam a reflectir sobre as mais variadas situações, banais á primeira vista, da existência humana. [Excerto]
Escrito com uma linguagem muito simples e clara, este romance torna-se bastante acessível a qualquer público.
Apesar de ser considerado pela crítica como o melhor romance do autor, devo dizer que não foi um livro do qual gostasse muito. Uma vez mais o livro vale mais pelas pequenas histórias do que pelo enredo principal.
“Foi professor na escola oficial de Väster Vala: chama-se Lars Lennart Westin. Deram-lhe a reforma antecipada quando fecharam a escola primária de Ennora, na margem norte do lago. Sustenta-se fazendo de tudo um pouco, mas principalmente vendendo o mel das suas colmeias, que esporadicamente dão uma produção abundante. Desde que se divorciou vive numa quintarola em Näset, que fica a par das aldeias de Vretarna e Bodarna, mas na margem oriental do lago, claro. Tem uma hortazinha, um terreno com batata e um cão. Às vezes recebe a visita de familiares. Tem telefone, televisão e uma assinatura do jornal de Västmanland. Depois do divórcio não teve contactos femininos dignos desse nome (...).

O que vamos ler são apontamentos dele. Apontamentos deixados por ele, pois nesta Primavera de 1975, precisamente por alturas do degelo, ele descobre que antes do Outono terá desaparecido.”

A obra-prima de um dos maiores escritores suecos contemporâneos”

2006-03-06

A ESPERANÇA

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
*
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
*
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
*
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!
*
Augusto dos anjos